Atividades com textos para serem trabalhadas em sala de aula - E.F.

Aqui vai algumas atividades para serem trabalhadas em sala de aula, aproveitem...

Autoria:

- Flávia Cristina da Silva Gambini

- Patricia Aparecida Silva Pereira

- Michelle Aparecida Soares

- Marisa Aparecida Zanardo de Oliveira

- Inês Batista Miranda de Oliveira

• ATIVIDADE 1

Texto:  Meu Primeiro Beijo  -  Antonio Barreto (9 ano)

Antes da leitura é feita uma roda de conversa e o professor questionará os alunos da seguinte forma: 

- O primeiro beijo é importante?
- Tem que ser sempre bom?
- Tem que ser com alguém especial?

Após a conversa é feita a leitura do texto, em seguida, usa-se o dicionário para sanar as dúvidas de vocabulário dos alunos.

Então, é feita a releitura do texto e as seguintes questões:

1. Qual a importância do beijo no nosso dia a dia?

2. O que sugere o título do texto?

3. O texto apresenta intertextualidade com outras disciplinas. Quais são?

4. Qual o foco narrativo? Justifique sua resposta com um trecho do texto?

5. Na frase “mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar”. Podemos trocar o vocábulo sublinhado sem modificar o sentindo por:

    (  ) a. girar;

    (  ) b. dar cambalhotas;

    (  ) c. acontecer;

    (  ) d. terminar.

6.   No último parágrafo, percebemos que as personagens não ficaram por muito tempo juntas. Qual das alternativas abaixo indica esse fato?

    (  ) a. “ficamos apaixonados por várias semanas.”

    (  ) b. "nos beijamos de novo no portão...”

    (  ) c. “as luas vieram e voltaram.”

    (  ) d. “as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram.”

 7. Você gostou da leitura? Identificou-se com alguma personagem?

 8. De qual livro foi retirado esse texto? Quem é seu autor? Já ouviu falar nele?  Gostaria de ler outros textos desse autor?

 9. Segundo o texto quais os apelidos atribuídos ao garoto?

 10. Reescreva com suas palavras o bilhete recebido pela garota do texto.

• ATIVIDADE 2

Texto: PAUSA - Moacir Scliar  ( 9 ano)

1- O que você entende pelo termo "pausa"?

2- Na sua opinião, levando em consideração o título do texto, qual será o assunto tratado?

3- Onde o marido, Samuel, vai aos domingos? Justifique com um trecho do texto.

4- Na sua opinião porque Samuel diz à esposa que vai trabalhar?

5- Qual a intenção do personagem Samuel , ao mudar seu nome para Isidoro, ao anunciar sua chegada no hotel?

6- Qual a relação do titulo do texto com o fato de Samuel ausentar-se de casa?

7-Qual a intenção do autor Moacir Scliar, ao descrever, no início do texto, um comportamento que o personagem não apresenta no final?

8- Você concorda com a atitude do personagem? Justifique sua resposta.

9- Existem pessoas que apresentam o mesmo comportamento de Samuel? O que leva as pessoas a se comportarem dessa forma?

10-Se você estivesse no lugar de Samuel, como você agiria? 

Obs:  Como finalização das atividades, os alunos serão encaminhados à sala de informática para mudar o final do texto.

• ATIVIDADE 3

Texto: AVESTRUZ -  Mário Prata

Será  apresentado aos alunos o conceito do gênero textual crônica, bem como serão revisão dos com conceitos de elementos da narrativa.

TEMPO PREVISTO - 04 AULAS

CONTEÚDOS –

 Conceito de crônica, elementos da narrativa e leitura do texto “Avestruz” de Mário  Prata, com roteiro de atividades e produção escrita.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES-

Conhecer o gênero  crônica narrativa, identificar os elementos, bem como o foco narrativo, interpretar e analisar o texto.

ESTRATÉGIAS-

O professor apresenta o conceito de crônica e distribui aos alunos exemplares de jornal, para leitura de algumas crônicas, com o objetivo de que tenham e apresentem opiniões sobre as crônicas lidas, bem como sua estrutura.

Durante este processo o aluno, através dos textos lidos, será orientado pelo professor para observação da crônica como uma narrativa que expõe fatos, seguindo uma ordem cronologia e que nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos à cultura, esporte, lazer entre outros.

O professor apresenta um histórico sobre o autor e sua obra,  e faz a primeira leitura do texto, propondo aos mesmos que localizem no texto os elementos da narrativa – Foco narrativo, personagens, enredo, tempo e espaço.

Em uma nova leitura, exploração de aspectos de entendimento, tais como a maneira como o autor caracteriza a avestruz, utilizando-se de humor para isto.

AVALIAÇÃO

Uma produção de um pequeno texto com comentários, impressões, expectativas e outras possibilidades de diferentes finalizações para a história.

ALGUNS CAUSOS SOBRE NOSSA EXPERIÊNCIA COM A LEITURA...

FLÁVIA CRISTINA DA SILVA GAMBINI

Olá. Minha primeira lembrança com a leitura foi com o livro "Marcelo, Marmelo, Martelo". Esse livro foi muito marcante para mim porque eu era questionadora como o personagem e também fica muito curiosa para saber quem tinha inventado os nomes das coisas, pessoas, animais.... E assim como o Marcelo, eu criei minha própria linguagem e , claro, não deu certo...rsrsrs. NINGUÉM entendia o que eu falava :(

                                                INÊS BATISTA MIRANDA DE OLIVEIRA

Quando criança ,entre 5 a 6 anos de idade, eu presenciava meu pai ensinando a minha irmã mais velha a ler através de embalagens que vinham nos produtos de mercado "quer dizer da venda", e eu ficava maravilhada com os ensinamentos dele.Ele tinha pouco estudo,mas muito sábio,sempre nos contava muitas histórias e nos incentivava a ler e escrever.Nós morávamos em um sitio e não havia luz elétrica na época e era necessário no dia da compra  trazer "querosene" para acender as lamparinas. As escritas da lata de querosene foram os  primeiro contatos que tivemos com a leitura, onde ele utilizava para ensinar as primeiras letras.Quando iniciei no primário foi através da cartilha "Caminho Suave" os contatos com a leitura e escrita, foi uma sensação única ter  em minhas mãos  livros com ilustrações. Quando havia eventos em datas comemorativas  na escola eu sempre era convidada a recitar, como isto me fascinava! Que mundo mágico eu vivia! Num determinado dia  me apresentaram as fábulas , me realizei  e amo lê-las  até hoje. Com o passar dos anos fui fazendo descobertas e conhecendo "Gêneros textuais diversos " e estou sempre em busca de livros e autores novos. Um dos que me apaixonei foi Vinicius de Moraes e no entanto meu filho se chama" Vinicius ". Adoro ler , acho muito prazeroso, e sempre incentivei  meu filho a fazer o mesmo  e faço isto com meus alunos também. Já li inclusive a Bíblia  inteira, para conhecer toda  história que consta nela.  A leitura só nos faz bem. 

MARISA APARECIDA ZANARDO DE OLIVEIRA

Olá, venho de uma família de agricultores e morávamos no sítio, não tinhamos contatos com quase nada da cidade e muito menos  com livros , na minha casa tinha a Bìblia, mas as crianças não podiam ficar mexendo.Meu pai vinha para a cidade fazer compras e muitos produtos eram embrulhados em jornais, então este foi o meu primeiro contato com as letrinhas, minha mãe sempre lia as noticias mesmo que os jornais não fossem atuais e incentivava a recortar as letras do meu nome para depois colar em uma folha,assim fui aprendendo as primeiras letras .O meu primeiro contato com livros literários foi na escola quando entrei para o primeiro ano.A escola era no sítio e a professora trabalhava com todos os anos(na época do primeiro ao quarto ano), a situação era precária, mas todos colaboravam e quem sabia um pouco mais ajudava o outro.Aos poucos as descobertas foram surgindo,mas meus pais nunca compraram livros, era a professora que levava para que nós pudéssemos ter algum conhecimento.Nem se compara com a atualidade, onde os alunos possuem muito material e pouco incentivo,  de forma alguma tenho mágoa de não ter mais incentivo por parte dos meus pais, com certeza fizeram para mim mais do que receberam, mas hoje estamos aqui com muitas mudanças, outros desafios para serem vencidos.Com atitudes simples  mostraram sempre a importância de estudar...

                                                  Patricia Aparecida Silva Pereira

Eu tinha 8 anos quando descobri um livro que para mim era proibido, estava na 2° série e já sabia ler direitinho, meu irmão mais velho tinha alguns livros guardados em seu armário, uns eram da Agatha Christie e um outro livro me chamou muita a atenção pela capa, o nome do livro: “Eu sei que vou te amar”, do escritor Arnaldo Jabor.

Achei a capa sensual, claro que naquela época não sabia nem o significado da palavra, mas a imagem chamou minha atenção justamente por que durante a minha infância mamãe e papai proibiam alguns programas de tv por causa da exploração sexual, que naquele tempo nem se comparava com os dias atuais, enfim, achei o livro e comecei a ler.

Já estava quase na metade do livro, quando minha mãe o pegou e escondeu, levei a maior bronca, pois mesmo ela não sabendo o conteúdo, julgou que pela capa ele seria algo pornográfico. O conteúdo  não era pornográfico, mas havia em alguns momentos palavrões e diálogos um pouco mais picantes, para mim esse livro marcou, pois a leitura que iniciei não consegui concluir e acabei com isso me afastando por um tempo da leitura por prazer.

Segue a imagem da capa do livro. 

MICHELLE APARECIDA SOARES

Desde pequena, meus pais sempre contavam histórias para eu dormir. Eles contavam histórias das princesas, tais como: Branca de Neve, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, etc. Essas histórias me encantavam na hora de dormir. Essa educação que eu tive, foi muito importante para que eu desse a real importância para o ato da leitura. Hoje sou uma pessoa que amo ler, graças aos meus pais. 

O trabalho da leitura em sala de aula, é muito relevante, pois leva os alunos para um mundo novo. As crianças tem que aprender, a ter esse hábito, com isso, ajuda no processo da aprendizagem, no momento dos estudos. O exercício da leitura, ajuda a concentração, a imaginação e a produção dos nossos alunos.

As crianças desde pequena, tem que crescer praticando a leitura, para que se formem, adultos pensantes e não acomodados.

APRESENTAÇÃO DO GRUPO

Somos um grupo de professoras apaixonadas por contos.

Conheça um pouquinho sobre nós.

FLÁVIA CRISTINA DA SILVA GAMBINI

Sou professora de Língua Portuguesa e amo ensinar. A arte de história é essencial em minhas aulas, pois desperta a imaginação e o interesse dos alunos. 
Adoro estar rodeada de pessoas, amigos, família ...Estou sempre viajando, pois minha família mora em Jundiaí. Sempre que posso estou no cinema, normalmente assistindo desenhos, por causa do meu filhinho, rsrsrs. Meu último filme no cinema foi "Somos tão jovens" que conta um pouco da trajetória de Renato Russo. 


MARISA APARECIDA ZANARDO DE OLIVEIRA
Olá, eu sou Marisa, trabalho na educação há vinte e cinco anos, sou casada e tenho uma filha. Moro em Laranjal Paulista e trabalho em Pereiras na 'E E Vereador Egildo  Paschoalucci", DE de Botucatu .Trabalho com E F e E M. Gosto de ler sempre diversificando os temas, no momento estou lendo O NOME DA ROSA de Humberto Eco, não gosto muito de filmes.

                       PATRICIA APARECIDA SILVA PEREIRA

Leciono no Ensino fundamental II e Ensino Médio  na disciplina de Língua      Portuguesa e atualmente estou como professora Coordenadora do E. M. Tenho formação técnica em Processamento de Dados, trabalhei durante anos na área de Telecomunicações, portanto, ADORO tudo que envolve tecnologia e acredito que a era digital tem muito a nos ajudar nas nossas práticas em sala de aula. Sou uma pessoa crítica, maleável e disposta a auxiliar, gosto de estudar, adoro cinema, teatro, música e artes em geral.

INÊS BATISTA MIRANDA DE OLIVEIRA

Sou formada em Letras, estou lecionando Língua portuguesa, no Ensino Fundamental e Médio.  Atualmente faço outra faculdade: Arte na Educação.  Tempo  no magistério: 25 anos.  Gosto muito de ler  e contar histórias  e  amo minha profissão.

MICHELE APARECIDA SOARES

Sou formada em Letras e estou terminando o curso de Arte (Educação Artística).

Gosto de ler, estudar, amo o meu trabalho, amo ensinar os jovens.

Gostaria de iniciar o blog com uma citação de Eça de Queirós sobre contos.

"Um livro de contos é um livro ligeiro de emoções curtas: deve portanto ser leve, portátil, fácil de se levar na algibeira para debaixo de uma árvore, e confortável para se ter à cabeceira da cama. Não pode ter o formato dum relatório, que, sendo destinado em definitivo a embrulhar objectos, deve ter de antemão o tamanho cómodo do papel de embrulho; nem pode ter o volume dum calhamaço de erudição histórica, impresso com o fim de ornamentar uma biblioteca."